A empresa

 

A Cia Cearense de Transportes Metropolitanos é uma empresa de economia mista, com controle majoritário do Governo do Ceará, e que realiza o transporte de passageiros sobre trilhos no estado, através da operação – no momento – de cinco linhas metroviárias. A estrutura administrativa é composta por seis diretorias: Desenvolvimento Estratégico, Desenvolvimento e Tecnologia, Gestão Empresarial, Implantação, Operação e Manutenção, além da Diretoria da Presidência.

 

 

Missão, Visão e Valores

 

MISSÃO:

Promover inclusão social e economizar o tempo das pessoas, contribuindo para o desenvolvimento do Estado do Ceará.

 

VISÃO:

Ser uma empresa de transporte de passageiros eficiente, de alta tecnologia, sustentável nos âmbitos social, econômico e ambiental, estruturadora da mobilidade urbana integrada, conquistando a confiança da população, reconhecida como referência pelos serviços prestados e pela participação no desenvolvimento do Estado do Ceará.

 

VALORES:

Segurança
Excelência Operacional
Satisfação do Cliente
Profissionalismo
Respeito ao patrimônio cultural, histórico e ambiental.

 

Competências

 

As competências da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos são previstas na Lei nº 12.682, de maio de 1997, alterada pela Lei nº 13.410, de dezembro de 2003:

Art. 3º. A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – METROFOR, terá como objeto o planejamento, a construção, a implantação, a exploração, a operação e a manutenção de obras e serviços de transporte de passageiros e/ou cargas sobre trilhos ou guiados, no Estado do Ceará e nas áreas vizinhas que possam ser a ele integrados, bem como todas as atividades conexas, tais como: (Nova redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

a) execução de obras e exploração de serviços complementares e correlatos, necessários à integração do sistema por ela operado, ao complexo urbanístico e ao sistema de transportes das cidades do Estado do Ceará; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

b) exploração e operação de conexões intermodais de transporte de passageiros e/ou cargas no sistema operado pela Companhia, como terminais,
estacionamentos e outros correlatos; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

c) comercialização de marca, patente, nome e insígnia; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

d) comercialização de áreas e espaços para propaganda; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

e) prestação de serviços complementares de suporte ao usuário por si ou por terceiros; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

f) comercialização de tecnologia, direta ou indiretamente e prestação de serviço de consultoria, gerenciamento e apoio técnico em matéria de sua especialidade; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

g) prestação de serviços de manutenção de máquinas e equipamentos; (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

h) exploração econômica, sob qualquer forma, de seu patrimônio imobiliário. (Redação dada pela Lei n° 13.410, DE 15.12.03)

 

História

 

O atual sistema de transportes urbanos, hoje o Metrofor, teve início em outubro de 1977 quando o Governo Federal liberou uma verba no valor de Cr$ 40 milhões para os primeiros estudos. Com a criação da Coordenadoria de Transportes Metropolitanos (CTM), os trens suburbanos que circulavam somente em horários de pico passaram a ser de hora em hora e atualmente, trafegam em curtos intervalos.

 

O Metrofor iniciou suas obras no dia 24 de agosto de 1999. Três anos depois, em 1º de julho de 2002, o transporte urbano passou a fazer parte da alçada do Estado quando a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) passou para a nova empresa a responsabilidade do transporte metroviário de Fortaleza.

 

Desde 1988, os trens de longa distância foram extintos, permanecendo apenas os que ligavam Fortaleza à Maracanaú e Caucaia. Com essa mudança, houve uma grande concentração no fluxo de passageiros nessas duas linhas, sendo necessário intensificar os serviços ferroviários. Nesse contexto, surgiu a necessidade de uma empresa que atendessem a nova demanda e acompanhasse o crescimento da cidade.

 

A primeira e principal etapa de criação do Metrofor foi a estadualização do serviço ferroviário, marcada pela mudança do nome Superintendência de Trens Urbanos de Fortaleza (STU/FOR) para Companhia Cearense de Transportes. Após o Estado assumir as ferrovias de Fortaleza, a etapa seguinte foi a criação de um projeto moderno e inovador que satisfizesse as necessidade dos fortalezenses e moradores das regiões metropolitanas e que reaproveitasse grande parte do terreno já existente. Grande parte dos funcionários que pertenceram, inicialmente a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) e posteriormente a CBTU, foram agregados ao corpo de profissionais do Metrofor.

 

A construção de estações de grande porte equipadas, assim como a introdução de composições modernas e eficientes, provocaram uma mudança significativa no meio de transporte ferroviário. Segundo Hamilton Pereira, memorialista e ex-funcionário da RFFSA, “a aparição do Metrofor causou grande impacto na cidade. Os trens a vapor eram mais secundários, não tinha a estrutura que tem hoje. Sem dúvida o metrô mudou a cidade de maneira positiva, tornou-se um meio de transporte mais seguro e acessível”, explica ele.

 

Fotos: Tiago Stille/Metrofor/Divulgação